quarta-feira, 22 de abril de 2020

O JEJUM BÍBLICO


            O jejum é uma prática Cristã, tendo em vista a busca, por uma maior comunhão com Deus, através da abstinência da ingestão de alimentos, sólidos ou líquidos, por um período pré-estabelecido, de acordo com a necessidade, experiência ou resistência, em decorrência do exercício, ou pratica do jejum pelo cristão. Há de se ressaltar a observância do jejum total, como foi o caso de Moisés (Ex 34.28 – Jejum de pão e água), ou Jejum parcial, como o jejum oferecido por Jesus no deserto: “E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome” Mateus 4.2, percebam que o relato bíblico diz que Ele teve fome, visto que, bíblica e fisiologicamente, o jejum que inclui a abstinência de água não deve ir além de três dias, pois a partir daí o corpo começa a desidratar. Vejamos alguns exemplos de jejuns praticados por homens de Deus nos registros sagrados.

1.     MOISÉS – O LIBERTADOR E LEGISLADOR DO POVO HEBREU.

E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos Êxodo 34:28.
O Jejum absoluto (ou total), oferecido por Moisés, demonstra uma ação sobrenatural da parte de Deus, para sustentar o patriarca durante quarenta dias e quarenta noites, sem a ingestão de qualquer tipo de alimento.

2.     ELIAS – O PROFETA DE DEUS

Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” 1 Reis 19:8
Alguns comentaristas bíblicos são de acordo que, os jejuns praticados, por Moisés, Elias e pelo Senhor Jesus, se deu de maneira sobrenatural, visto que, Moisés estava na presença de Deus, Elias foi alimentado duas vezes de maneira sobrenatural, e Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto. O que podemos afirmar é que estes jejuns prolongados não podem ser vistos como algo comum, pois poucos homens de Deus, como vimos, tiveram condições físicas e espirituais para realiza-los.

3.     O JEJUM DE DANIEL, HANANIAS, MISAEL E AZARIAS

E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”. Daniel 1:8
Aqui podemos identificar a prática do jejum parcial – uma restrição alimentar, e não uma abstenção total de alimentos. O jejum parcial, deve ser uma pratica ideal, para alguns irmãos que precisão fazer uso de algum medicamento, e os mesmos não podem ser feito sem a ingestão de alimentos, podendo este, ingerir algum alimento e abster-se outros.

COCLUSÃO

            O jejum bíblico refere-se à abstenção de alimentos com fins espirituais, as vezes acompanhado de oração, ou apenas o jejum, como sinal de oração, humilhação, culto e devoção ao Senhor. O Evangelista Mateus no capítulo seis, registra as orientações de Jesus, acerca de qual deve ser a postura do crente ao jejuar: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:16-18



Pr. Jonas Freitas de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mapa de Visitantes