quinta-feira, 30 de abril de 2020

O PREPARO DE UMA MENSAGEM BÍBLICA



Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; Lucas 1.1-3

Introdução

         O preparo de uma mensagem bíblica, requer tempo, esforço e dedicação, o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos dizendo: “...se é ensinar, haja dedicação ao ensino”, em outra versão: “Esmere-se no faze-lo” (Ro 12.7).
Todo bom expositor da Bíblia Sagrada, precisa entender, que para pregar o Evangelho de maneira eficaz, se faz necessário nutrir uma intima comunhão com a Bíblia e com o Seu autor, sabendo que, ao estudar as Sagradas Escrituras, ele pode contar com a gloriosa promessa: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. ” (Jo 14.26).
Além dos requisitos espirituais, requer-se do pregador, dois tipos de preparo, “O geral e o específico”, o preparo geral, diz respeito ao conhecimento do orador sobre o público que ele quer alcançar, enquanto que, o preparo específico trata diretamente do assunto, e do objetivo a ser alcançado com a exposição da mensagem.
Antes de começar a pesquisa propriamente dita, o pregador deve escolher o estilo de mensagem e o método que ele pretende usar.


Ø  TRÊS PASSOS PARA O PREPARO DE UMA MENSAGEM BÍBLICA

1.   AGRUPAR TODO O MATERIAL - Faça uma pesquisa minuciosa sobre o assunto, em todo o material que está à sua disposição: Livros, Dicionários, Enciclopédias, Concordâncias e Comentários. Sempre é bom coletar mais material do que você pretende usar.

2.   FORMULAR E ANOTAR O OBJETIVO ESPECÍFICO – Crie o hábito de fazer anotações das suas pesquisas, pois a nossa memória é traiçoeira. O pregador, assim como o poeta ou compositor, deve sempre ter em mãos uma caderneta de anotações, porque a inspiração pode vir a qualquer momento.

3.   REUNA O MATERIAL DE PESQUISA – Faça uma revisão geral no seu material de pesquisa, e especificamente nas suas anotações, pois, à medida que você consulta estas fontes, surgem novas ideias na sua mente.

CONCLUSÃO

         Após seguir estes passos, agora é só montar o seu esboço, e orar, para que o Espirito Santo de Deus, ti faça alcançar os objetivos pré-estabelecidos, e trazer a devida edificação para aqueles que ti ouvem. 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

O JEJUM BÍBLICO


            O jejum é uma prática Cristã, tendo em vista a busca, por uma maior comunhão com Deus, através da abstinência da ingestão de alimentos, sólidos ou líquidos, por um período pré-estabelecido, de acordo com a necessidade, experiência ou resistência, em decorrência do exercício, ou pratica do jejum pelo cristão. Há de se ressaltar a observância do jejum total, como foi o caso de Moisés (Ex 34.28 – Jejum de pão e água), ou Jejum parcial, como o jejum oferecido por Jesus no deserto: “E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome” Mateus 4.2, percebam que o relato bíblico diz que Ele teve fome, visto que, bíblica e fisiologicamente, o jejum que inclui a abstinência de água não deve ir além de três dias, pois a partir daí o corpo começa a desidratar. Vejamos alguns exemplos de jejuns praticados por homens de Deus nos registros sagrados.

1.     MOISÉS – O LIBERTADOR E LEGISLADOR DO POVO HEBREU.

E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos Êxodo 34:28.
O Jejum absoluto (ou total), oferecido por Moisés, demonstra uma ação sobrenatural da parte de Deus, para sustentar o patriarca durante quarenta dias e quarenta noites, sem a ingestão de qualquer tipo de alimento.

2.     ELIAS – O PROFETA DE DEUS

Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” 1 Reis 19:8
Alguns comentaristas bíblicos são de acordo que, os jejuns praticados, por Moisés, Elias e pelo Senhor Jesus, se deu de maneira sobrenatural, visto que, Moisés estava na presença de Deus, Elias foi alimentado duas vezes de maneira sobrenatural, e Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto. O que podemos afirmar é que estes jejuns prolongados não podem ser vistos como algo comum, pois poucos homens de Deus, como vimos, tiveram condições físicas e espirituais para realiza-los.

3.     O JEJUM DE DANIEL, HANANIAS, MISAEL E AZARIAS

E Daniel propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não se contaminar”. Daniel 1:8
Aqui podemos identificar a prática do jejum parcial – uma restrição alimentar, e não uma abstenção total de alimentos. O jejum parcial, deve ser uma pratica ideal, para alguns irmãos que precisão fazer uso de algum medicamento, e os mesmos não podem ser feito sem a ingestão de alimentos, podendo este, ingerir algum alimento e abster-se outros.

COCLUSÃO

            O jejum bíblico refere-se à abstenção de alimentos com fins espirituais, as vezes acompanhado de oração, ou apenas o jejum, como sinal de oração, humilhação, culto e devoção ao Senhor. O Evangelista Mateus no capítulo seis, registra as orientações de Jesus, acerca de qual deve ser a postura do crente ao jejuar: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:16-18



Pr. Jonas Freitas de Jesus

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