O jejum é uma prática
Cristã, tendo em vista a busca, por uma maior comunhão com Deus, através da
abstinência da ingestão de alimentos, sólidos ou líquidos, por um período
pré-estabelecido, de acordo com a necessidade, experiência ou resistência, em
decorrência do exercício, ou pratica do jejum pelo cristão. Há de se ressaltar
a observância do jejum total, como foi o caso de Moisés (Ex 34.28 – Jejum de
pão e água), ou Jejum parcial, como o jejum oferecido por Jesus no deserto: “E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta
noites, depois teve fome” Mateus 4.2, percebam que o relato bíblico diz que
Ele teve fome, visto que, bíblica e fisiologicamente, o jejum que inclui a
abstinência de água não deve ir além de três dias, pois a partir daí o corpo
começa a desidratar. Vejamos alguns exemplos de jejuns praticados por homens de
Deus nos registros sagrados.
1.
MOISÉS – O
LIBERTADOR E LEGISLADOR DO POVO HEBREU.
“E esteve ali com
o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e
escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos” Êxodo 34:28.
O Jejum absoluto (ou total), oferecido por Moisés, demonstra uma ação
sobrenatural da parte de Deus, para sustentar o patriarca durante quarenta dias
e quarenta noites, sem a ingestão de qualquer tipo de alimento.
2. ELIAS – O
PROFETA DE DEUS
“Levantou-se,
pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e
quarenta noites até Horebe, o monte de Deus” 1 Reis 19:8
Alguns comentaristas bíblicos são de acordo que, os
jejuns praticados, por Moisés, Elias e pelo Senhor Jesus, se deu de maneira
sobrenatural, visto que, Moisés estava na presença de Deus, Elias foi
alimentado duas vezes de maneira sobrenatural, e Jesus foi levado pelo Espírito
ao deserto. O que podemos afirmar é que estes jejuns prolongados não podem ser vistos
como algo comum, pois poucos homens de Deus, como vimos, tiveram condições
físicas e espirituais para realiza-los.
3. O JEJUM DE
DANIEL, HANANIAS, MISAEL E AZARIAS
“E Daniel propôs
no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o
vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não
se contaminar”. Daniel 1:8
Aqui podemos identificar a prática do jejum parcial – uma restrição
alimentar, e não uma abstenção total de alimentos. O jejum parcial, deve ser
uma pratica ideal, para alguns irmãos que precisão fazer uso de algum
medicamento, e os mesmos não podem ser feito sem a ingestão de alimentos, podendo
este, ingerir algum alimento e abster-se outros.
COCLUSÃO
O jejum
bíblico refere-se à abstenção de alimentos com fins espirituais, as vezes
acompanhado de oração, ou apenas o jejum, como sinal de oração, humilhação,
culto e devoção ao Senhor. O Evangelista Mateus no capítulo seis, registra as
orientações de Jesus, acerca de qual deve ser a postura do crente ao jejuar: “E, quando
jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram
os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que
já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e
lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que
está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Mateus 6:16-18
Pr. Jonas Freitas de Jesus
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