A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ
Texto Áureo: II Tm. 3.16,17 – Leitura Bíblica: II Tm. 3.14-17;
Tt. 2.1,7,10
Tt. 2.1,7,10
Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
Objetivo: Ressaltar a relevância da integridade da doutrina cristã para
a maturidade da igreja.
a maturidade da igreja.
INTRODUÇÃO
Ao longo da sua história, a igreja sofreu ataques de todos os lados,
tanto de fora quanto de dentro. Em I Tm. 4.1, Paulo admoesta a
Timóteo em relação às doutrinas que se proliferariam nos últimos
dias. Em II Tm. 3.1-14, o mesmo apóstolo lista as implicações
práticas das doutrinas enganadoras, difundidas por aqueles que
não têm compromisso com as verdades cristãs. O antídoto contra
as falsas doutrinas é apresentado em II Tm. 3.15-17, o conhecimento
e a prática da doutrina verdadeira. Ciente dessa realidade
evidente na atualidade, estudaremos, na lição de hoje, a respeito
da relevância da doutrina cristã na igreja.
tanto de fora quanto de dentro. Em I Tm. 4.1, Paulo admoesta a
Timóteo em relação às doutrinas que se proliferariam nos últimos
dias. Em II Tm. 3.1-14, o mesmo apóstolo lista as implicações
práticas das doutrinas enganadoras, difundidas por aqueles que
não têm compromisso com as verdades cristãs. O antídoto contra
as falsas doutrinas é apresentado em II Tm. 3.15-17, o conhecimento
e a prática da doutrina verdadeira. Ciente dessa realidade
evidente na atualidade, estudaremos, na lição de hoje, a respeito
da relevância da doutrina cristã na igreja.
1. DEFININDO DOUTRINA CRISTÃ
O termo doutrina – didachê em grego – significa, basicamente,
ensino e instrução. Os ensinamentos de Cristo, em Mt. 7.28; 22.23;
Mc. 1.22,27; 4.2; 12.38; Jo. 7.16; 18.19, podem ser denominados
de doutrina, mais especificamente doutrina de Cristo, e, por essa
característica, de doutrina cristã (At. 13.12; II Jo. 9). A
necessidade de uma sã doutrina, baseada nos ensinamentos dos
apóstolos, é destacada por Paulo em I Tm. 1.10; 4.6,13; 5.17; 6.1.
A relevância do ensinamento é apontada ainda em Rm. 6.17; 16.17;
Tt. 1.9; II Tm. 4.2; II Jo. 10. O autor da Epístola aos hebreus
utiliza a palavra grega logos – palavra – em Hb. 6.1 – para se
referir à doutrina em relação ao ensinamento fundamental
de Cristo. A palavra portuguesa – doutrina – vem do verbo
latino docere, que significa “ensinar”. Há igreja, por natureza,
tem uma função educativa, o próprio Jesus nos instrui para
que aprendamos dEle (Mt. 11.29). Jesus destacou a relevância
do ensino na Grande Comissão, na tarefa de fazer discípulos
(Mt. 28.20). Dentre os dons ministeriais, Paulo elenca o do ensino,
reconhecendo que os mestres são dádivas divinas (Ef. 4.11), e a
necessidade de que haja na igreja pessoas idôneas na Palavra,
a fim de passar os ensinamentos de Cristo às gerações seguintes
(II Tm. 2.2). O ensinamento na igreja é um dom espiritual, mas
carece de esmero, ou seja, dedicação (Rm. 12.7), portanto, aqueles
que atuam nessa área devam investir no conhecimento das
Escrituras. Paulo é um exemplo de mestre na doutrina cristã.
Ele diz não ter se negado a ensinar aos crentes da igreja (At. 20.20).
Jesus foi um Mestre por excelência, pois Ele ensinava com
autoridade (Mt. 7.28,29), por isso seus discípulos O chamavam de
Rabi (Mt. 26.25,49; Mc. 9.5; 11.21; Jo. 1.38,49; 4.31), bem como
outras pessoas (Jo. 3.2; 6.25). O próprio Jesus referiu a si mesmo
como Mestre em Mt. 23.8 e Jo. 13.13. Por isso, uma igreja que é
cristã, precisa estar disposta a ouvir os ensinamentos de Jesus,
conforme expostos no Evangelho.
ensino e instrução. Os ensinamentos de Cristo, em Mt. 7.28; 22.23;
Mc. 1.22,27; 4.2; 12.38; Jo. 7.16; 18.19, podem ser denominados
de doutrina, mais especificamente doutrina de Cristo, e, por essa
característica, de doutrina cristã (At. 13.12; II Jo. 9). A
necessidade de uma sã doutrina, baseada nos ensinamentos dos
apóstolos, é destacada por Paulo em I Tm. 1.10; 4.6,13; 5.17; 6.1.
A relevância do ensinamento é apontada ainda em Rm. 6.17; 16.17;
Tt. 1.9; II Tm. 4.2; II Jo. 10. O autor da Epístola aos hebreus
utiliza a palavra grega logos – palavra – em Hb. 6.1 – para se
referir à doutrina em relação ao ensinamento fundamental
de Cristo. A palavra portuguesa – doutrina – vem do verbo
latino docere, que significa “ensinar”. Há igreja, por natureza,
tem uma função educativa, o próprio Jesus nos instrui para
que aprendamos dEle (Mt. 11.29). Jesus destacou a relevância
do ensino na Grande Comissão, na tarefa de fazer discípulos
(Mt. 28.20). Dentre os dons ministeriais, Paulo elenca o do ensino,
reconhecendo que os mestres são dádivas divinas (Ef. 4.11), e a
necessidade de que haja na igreja pessoas idôneas na Palavra,
a fim de passar os ensinamentos de Cristo às gerações seguintes
(II Tm. 2.2). O ensinamento na igreja é um dom espiritual, mas
carece de esmero, ou seja, dedicação (Rm. 12.7), portanto, aqueles
que atuam nessa área devam investir no conhecimento das
Escrituras. Paulo é um exemplo de mestre na doutrina cristã.
Ele diz não ter se negado a ensinar aos crentes da igreja (At. 20.20).
Jesus foi um Mestre por excelência, pois Ele ensinava com
autoridade (Mt. 7.28,29), por isso seus discípulos O chamavam de
Rabi (Mt. 26.25,49; Mc. 9.5; 11.21; Jo. 1.38,49; 4.31), bem como
outras pessoas (Jo. 3.2; 6.25). O próprio Jesus referiu a si mesmo
como Mestre em Mt. 23.8 e Jo. 13.13. Por isso, uma igreja que é
cristã, precisa estar disposta a ouvir os ensinamentos de Jesus,
conforme expostos no Evangelho.
2. O PERIGO DAS FALSAS DOUTRINAS
A importância do ensinamento cristão se dá, entre outros motivos,
em resposta aos falsos ensinamentos que se propagam no seio da
igreja, os evangelhos diferentes (II Co. 11.4). O Senhor Jesus
destacou os perigos dos falsos ensinamentos, que resultaria no
engano de muitos, até mesmo dos eleitos (Mt. 7.15-20).
Seguindo as instruções bíblicas, devemos ter cuidado para não
nos tornarmos presa fácil das falsas doutrinas. Para tanto,
precisamos julgar os espíritos, pois existem muitos que não
provêem de Deus (I Jo. 4.1). Em sua Epístola aos Gálatas, Paulo
repreende os crentes por terem deixado a sã doutrina e seguirem
um outro evangelho (Fl. 1.7-9), e destaca o fruto do Espírito,
como a característica central para identificar se alguém, de fato,
professava a genuína fé (Gl. 5.22,23). Além desses critérios,
existem outros fundamentados na Bíblia: 1) reverência e humildade,
em oposição à arrogância e grosseria (II Co. 10.18); 2) amabilidade
ou imposições (II Tm. 2.24-26); 3) desrespeito às autoridades,
inclusive o Senhor, governo e pais (II Pe. 2.10-12; Jd. 8-10); 4)
falta de respeito e amor em relação à liderança cristã (I Co. 3.1-9);
5) ao invés de fomentarem o amadurecimento espiritual criam
dependência (At. 17.11; Ef. 4.11-16); 6) exploração financeira
dos fiéis (I Pe. 5.2; II Pe. 2.3); 7) falta de observância
aos padrões divinos de sexualidade (II Pe. 2.14); 8) falta
de compromisso com a Palavra de Deus, querem agradar aos
ouvintes, por isso falam o essas querem, não o que está escrito
(II Tm. 4.3,4); 9) sobrecarregam os fiéis a fim de satisfazerem
interesses próprios (Fp. 2.3,4); 10) centralizam a atenção em
si mesmos, ao invés de focarem Jesus Cristo (At. 20.28-31;
III Jo. 9,10); 11) colocam-se sempre acima das pessoas,
como celebridades, não se consideram irmãos (Mt. 23.8-12);
e 12) incitam o culto à personalidade, pessoas são supervalorizadas
(Gl. 2.11-21). Esses critérios bíblicos são fundamentais para a
identificação de grupos doutrinários e doutrinas que não correspondem
à Palavra de Deus.
em resposta aos falsos ensinamentos que se propagam no seio da
igreja, os evangelhos diferentes (II Co. 11.4). O Senhor Jesus
destacou os perigos dos falsos ensinamentos, que resultaria no
engano de muitos, até mesmo dos eleitos (Mt. 7.15-20).
Seguindo as instruções bíblicas, devemos ter cuidado para não
nos tornarmos presa fácil das falsas doutrinas. Para tanto,
precisamos julgar os espíritos, pois existem muitos que não
provêem de Deus (I Jo. 4.1). Em sua Epístola aos Gálatas, Paulo
repreende os crentes por terem deixado a sã doutrina e seguirem
um outro evangelho (Fl. 1.7-9), e destaca o fruto do Espírito,
como a característica central para identificar se alguém, de fato,
professava a genuína fé (Gl. 5.22,23). Além desses critérios,
existem outros fundamentados na Bíblia: 1) reverência e humildade,
em oposição à arrogância e grosseria (II Co. 10.18); 2) amabilidade
ou imposições (II Tm. 2.24-26); 3) desrespeito às autoridades,
inclusive o Senhor, governo e pais (II Pe. 2.10-12; Jd. 8-10); 4)
falta de respeito e amor em relação à liderança cristã (I Co. 3.1-9);
5) ao invés de fomentarem o amadurecimento espiritual criam
dependência (At. 17.11; Ef. 4.11-16); 6) exploração financeira
dos fiéis (I Pe. 5.2; II Pe. 2.3); 7) falta de observância
aos padrões divinos de sexualidade (II Pe. 2.14); 8) falta
de compromisso com a Palavra de Deus, querem agradar aos
ouvintes, por isso falam o essas querem, não o que está escrito
(II Tm. 4.3,4); 9) sobrecarregam os fiéis a fim de satisfazerem
interesses próprios (Fp. 2.3,4); 10) centralizam a atenção em
si mesmos, ao invés de focarem Jesus Cristo (At. 20.28-31;
III Jo. 9,10); 11) colocam-se sempre acima das pessoas,
como celebridades, não se consideram irmãos (Mt. 23.8-12);
e 12) incitam o culto à personalidade, pessoas são supervalorizadas
(Gl. 2.11-21). Esses critérios bíblicos são fundamentais para a
identificação de grupos doutrinários e doutrinas que não correspondem
à Palavra de Deus.
3. A DOUTRINA CRISTÃ NA IGREJA
O antídoto contra os falsos ensinamentos na igreja é o investimento
no doutrina, no ensinamento bíblico, como orientou Paulo a Timóteo
(II Tm. 3.15-17). A igreja cristã deve priorizar o ensinamento bíblico.
Infelizmente, ao invés de incentivarem os crentes a participar da
Escola Dominical, muitos líderes promovem movimentos sensacionalistas.
As escolas bíblicas, outrora uma realidade nas igrejas, devem ser
resgatadas, com duração suficiente para que ocorra aprendizado
efetivo. Os institutos bíblicos não devem ser censurados, principalmente
quando esses servirem de aliados para a formação doutrinária da
igreja, e cujo fim seja a aplicação dos conhecimentos ali adquiridos
para a edificação do Corpo de Cristo. Os cultos de instrução e
ensino devam ter primazia, considerando que é nesse serviço que
o pastor tem a oportunidade de expor doutrinas e o texto bíblico.
Os líderes da igreja também precisam desenvolver um ensino
sistemático, destacando as doutrinas basilares da fé cristã,
e também expondo inteiramente livros da Bíblia. Enquanto agência
de ensinamento cristão, a Escola Bíblica Dominical tem
contribuído ao longo da história da igreja, na verdade, muitos
obreiros foram formados nas aulas da EBD. A arquitetura eclesiástica
deve, inclusive, investir na expansão da EBD. Um líder que se
preocupa com o ensinamento da Palavra na igreja, busca identificar
e separar para o ministério do ensino pessoas comprometidas com e
dedicadas a esse ministério. Se possível, constroem salas de aulas
na igreja e as aparelham com recursos multimídia a fim de que
alunos e professores possam tirar maior proveito do ensino-aprendizagem
durante as aulas. Os crentes que frequentam a EBD, escolas
bíblicas, institutos bíblicos e cultos de instrução não se deixam
levar por qualquer vento de doutrina, pois estão alicerçados Rocha,
a Palavra de Deus (Mt. 7.24,25).
no doutrina, no ensinamento bíblico, como orientou Paulo a Timóteo
(II Tm. 3.15-17). A igreja cristã deve priorizar o ensinamento bíblico.
Infelizmente, ao invés de incentivarem os crentes a participar da
Escola Dominical, muitos líderes promovem movimentos sensacionalistas.
As escolas bíblicas, outrora uma realidade nas igrejas, devem ser
resgatadas, com duração suficiente para que ocorra aprendizado
efetivo. Os institutos bíblicos não devem ser censurados, principalmente
quando esses servirem de aliados para a formação doutrinária da
igreja, e cujo fim seja a aplicação dos conhecimentos ali adquiridos
para a edificação do Corpo de Cristo. Os cultos de instrução e
ensino devam ter primazia, considerando que é nesse serviço que
o pastor tem a oportunidade de expor doutrinas e o texto bíblico.
Os líderes da igreja também precisam desenvolver um ensino
sistemático, destacando as doutrinas basilares da fé cristã,
e também expondo inteiramente livros da Bíblia. Enquanto agência
de ensinamento cristão, a Escola Bíblica Dominical tem
contribuído ao longo da história da igreja, na verdade, muitos
obreiros foram formados nas aulas da EBD. A arquitetura eclesiástica
deve, inclusive, investir na expansão da EBD. Um líder que se
preocupa com o ensinamento da Palavra na igreja, busca identificar
e separar para o ministério do ensino pessoas comprometidas com e
dedicadas a esse ministério. Se possível, constroem salas de aulas
na igreja e as aparelham com recursos multimídia a fim de que
alunos e professores possam tirar maior proveito do ensino-aprendizagem
durante as aulas. Os crentes que frequentam a EBD, escolas
bíblicas, institutos bíblicos e cultos de instrução não se deixam
levar por qualquer vento de doutrina, pois estão alicerçados Rocha,
a Palavra de Deus (Mt. 7.24,25).
CONCLUSÃO
Integridade, de acordo com o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa,
tem a ver com inteireza e pureza. Uma igreja que se pauta pela
doutrina cristã está alicerçada no próprio Cristo. Desde o
princípio, Satanás quis subverter a Palavra de Deus (Gn. 3.1-5).
Para que a igreja tenha saúde espiritual, essa, como Jesus, ao ser
tentado (Mt. 4) deva se pautar pela Palavra de Deus. Para
que a igreja seja contracultura na sociedade essa deva expor e viver
em conformidade com as palavras de Cristo em piedade (I Tm. 6.1-3),
conhecendo não apenas os princípios doutrinários, mas também dando
o exemplo (II Tm. 3.10). Essa é uma necessidade urgente, considerando
que já testemunhamos os tempos a respeito dos quais Paulo advertiu a
Timóteo, em que muitos não querem mais dar ouvidos à sã doutrina,
preferem amontoarem para eles mestres conforme seus desejos desenfreados
(II Tm. 4.2,3).
tem a ver com inteireza e pureza. Uma igreja que se pauta pela
doutrina cristã está alicerçada no próprio Cristo. Desde o
princípio, Satanás quis subverter a Palavra de Deus (Gn. 3.1-5).
Para que a igreja tenha saúde espiritual, essa, como Jesus, ao ser
tentado (Mt. 4) deva se pautar pela Palavra de Deus. Para
que a igreja seja contracultura na sociedade essa deva expor e viver
em conformidade com as palavras de Cristo em piedade (I Tm. 6.1-3),
conhecendo não apenas os princípios doutrinários, mas também dando
o exemplo (II Tm. 3.10). Essa é uma necessidade urgente, considerando
que já testemunhamos os tempos a respeito dos quais Paulo advertiu a
Timóteo, em que muitos não querem mais dar ouvidos à sã doutrina,
preferem amontoarem para eles mestres conforme seus desejos desenfreados
(II Tm. 4.2,3).
BIBLIOGRAFIA
GANGEL, K. O., HENDRICKS, H. G. Manual de ensino para o educador
cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
LEBAR, L. E. Educação que é cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
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