INTRODUÇÃO
Segundo o Pastor Elienai Cabral: “Um dos mais profundos problemas da Teologia
e da filosofia é a existência do mal. Ao longo da História, o mal tem sido
motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de
maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na
experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e
aguça o interesse em descobri-lo em sua essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana
através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na
rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra
o Criador.” (Teologia Sistemática Pentecostal p. 301 - CPAD).
Surge então as discussões sobre: Qual
a origem do pecado, como ele entrou no mundo e qual o seu efeito sobre a
humanidade. Neste breve estudo procurarei responder algumas indagações, que tem
causado grandes embates teológicos entre os primórdios da fé Cristã, os “pais da Igreja”, os reformadores, e, os
teólogos modernos. A nossa abordagem é de acordo com uma perspectiva
Assembleiana.
Para uma maior compreensão falaremos
em síntese sobre os temas: HAMARTIOLOGIA, o termo “Hamartiologia” deriva de
dois vocábulo da língua grega, a língua do Novo Testamento: hamartia e logos, os quais significam “estudo acerca do pecado”. O termo pode
ser aplicado ao pecado, seja este considerado um ato, seja considerado um
estado ou uma condição. O sentido do termo é que o pecado é um desvio do fim
(ou propósito) estabelecido por Deus para determinado fato ou conduta humana,
significando “errar o alvo”. E SOTERIOLOGIA, no NT, o termo soteria e o verbo sozo dizem respeito ao poder de Deus de libertar da escravidão do
pecado (Fl 2.12), portanto Soteriologia diz respeito ao “estudo sobre a
salvação”.
HAMARTIOLOGIA
A
partir do livro de Gênesis as Escrituras Sagrada trata a respeito da queda do
homem, e consequentemente sobre a questão do mal, quando o primeiro casal foi
tentado, e o seu pecado trouxe maldição para todos os seres viventes, não só
para a raça humana, mais também sobre o reino vegetal e animal (Gn 3.14,19).
Contudo, o Santo e Eterno Deus, que em nada pode ser surpreendido, providenciou
um escape (salvação), para todos aqueles que nEle creem (Gn 3.15; Jo 3.14-16).
O Cristianismo é a religião da redenção da raça humana, por isso a doutrina do
pecado ocupa grande espaço na teologia cristã. Em meio as doutrinas Bíblicas,
três se destacam por tratarem de Deus, do pecado e da redenção do pecador, e
sua relação indispensável com aquele que o criou: Deus.
O QUE É O PECADO
São
vários os termos que ampliam o conceito de pecado nas suas várias
manifestações, tanto no Antigo, como no Novo Testamento. No AT pelo menos oito
palavras básicas que conceituam o pecado, já no Novo Testamento, existem, pelo
menos, doze outras que descrevem as várias formas negativas relacionadas com
termo “pecado”.
Vejamos alguns vocábulos que aparecem
frequentemente no hebraico do Antigo Testamento que conceituam o pecado:
1.
Htta’t, este vocábulo aparece 522, com a
ideia de “errar o alvo” ou “desvia-se do rumo”. O termo em apreço denota tanto
a disposição de pecar como o ato resultante dela (Dn 9.19; Lv 16.21).
2.
Pesha’, o sentido tradicional desta palavra
é “transgredir”, “rebelar” ou “revoltar-se”. O termo indica alguém que foi além
dos limites estabelecidos (Gn 31.36).
3.
Ra’a, traz a ideia de romper, quebrar,
dar a ideia de ser mau (Gn 8.21; Êx 33.4), tem o seu equivalente no grego Kakos ou poneros.
4.
Rama, quer dizer “enganar”, é uma forma
de enganar e agir traiçoeiramente (Sl 32.2; Is 53.9).
5.
Pata, é um termo que dar a ideia de
seduzir. O sentido literal da palavra é “ser aberto” ou “abrir espaço” para o
pecado ter livre curso (Gn 3.4-7)
6.
Shagag, o sentido aqui é “errar” ou
“extraviar-se” como uma ovelha ou um bêbado (Lv 4.2; Is 28.7).
7.
Rasha’, esta palavra aparece com frequência
nos Salmos, com a ideia de perversidade ou impiedade (Sl 9;16).
8.
Ta’a, este vocábulo se refere ao ato de
extravio deliberado (Nm 15.22; Ez 44.10,15).
No grego do
Novo Testamento. A palavra “pecado” também tem vários sentidos, e alguns são
correlatos com os termos hebraicos. Todos esses vocábulos do grego Bíblico
descrevem o pecado em seus vários aspectos. Vejamos alguns: Harmatia (hb batta’a), como já vimos tem o sentido de “errar o alvo”, “perder o
rumo”, “fracassar”. Kakia,
relaciona-se com perversidade ou depravação (Rm 5.12; Hb 3.13). Adikia, denota injustiça, falta de
integridade. Vamos analisar apenas estes vocábulos devido ao escopo desde
trabalho.
Entendemos ser a Bíblia Sagrada a única
fonte confiável de registro histórico acerca da criação do homem e de seu
estado original. Quando Deus criou o homem “viu Deus que era muito bom” (Gn
1.31), mas sendo a Bíblia um registro fidedigno também relata a queda do homem,
e consequentemente a perda do seu primeiro estado e da santidade que desfrutava
junto a Deus. E não poderia deixar de relatar o ato subsequente de Deus, ao
providenciar, a possibilidade da restauração da humanidade (Cl 3.10; Ef 4.24).
IMAGEM E
SEMELHANÇA DE DEUS
O homem foi criado a imagem e semelhança
de Deus. Em que consiste esta imagem e semelhança?
Mathew Henry, em seu Comentário Bíblico,
escreveu:
... a imagem de Deus no
homem consiste em três coisas. (1) E sua natureza e constituição, não do corpo,
pois Deus não tem corpo, e sim de característica da alma e espírito. (2) Em seu
lugar e autoridade, pois quando disse: “façamos o homem à nossa imagem... e
domine”, o homem recebeu autoridade sobre as criaturas inferiores (animais).
(3) E sua pureza e retidão. A Imagem de Deus no homem é revestida de retidão e
santidade (Ef 4.24; Cl 3.10)
O homem, como imagem de Deus, foi dotado de atributos moral,
isto é, de justiça original. Porém,
essa justiça não era imutável; havia
a possibilidade de pecado. Ele foi dotado de livre-arbítrio. Contudo a queda
distorceu e avariou a imagem divina no homem, o homem perdeu a santidade
original, a pureza de atitudes. Seu caráter foi afetado; e tornou-se o ser
humano pecaminoso. Seu intelecto foi corrompido pela mentira, pela falsidade e
pelo engano. Não havia conflito entre os impulsos pessoais e os espirituais.
Era um tipo de perfeição física e espiritual, mas não era uma perfeição
absoluta, e sim relativa e provisória (Gn 3.22). Disse o sábio em Eclesiastes
que “Deus fez o homem reto, mas ele se
envolveu em muitas astúcias” (7.29). Só é possível a sua restauração pela
obra expiatória de Cristo (Rm 3.23,24).
A ORIGEM DO PECADO NO UNIVERSO
A passagem Bíblica de Isaias
14.12-14, sugere em uma linguagem metafórica, no ponto de vista pentecostal,
que o pecado originou-se entre os anjos, por meio do principal deles (Lúcifer),
denominado de “estrela da manhã”, o qual que por sua rebelião foi expulso da
presença de Deus. O profeta Ezequiel apresenta em seu livro, um lamento sobre o
rei de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás (28.12-17). O
registro Bíblico da origem do pecado prossegue noutras referencias que tratam
do assunto. O que fica claro que o pecado foi originado por satanás. Ele pecou
antes de Adão e Eva (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3), Jesus declarou que satanás foi
“homicida desde o princípio” (Jo 8.44; 1 Jo 3.8). O termo deste o princípio,
não quer dizer desde a sua origem, mas desde o início da criação do mundo.
A CULPA DO
PECADO E O PECADO ORIGINAL
A culpa é o sentimento pessoal na
consciência de transgressão de uma lei mediante um pecado. Se faz necessária a
distinção entre “pecado original” e “culpa original”, o pecado original é herdado enquanto a culpa original e imputada. Pelágio, teólogo inglês, negava a ideia
do pecado original porque entendia que os homens que nascessem no mundo, desde
a queda, vivem no mesmo estado que Adão foi criado e que o pecado deste
prejudicou apenas a ele próprio. Por isso, essa teoria rejeita a ideia da
hereditariedade do pecado sobre toda a raça humana. Entretanto o ensino Bíblico
a esse respeito não deixa dúvida de que a culpa original refere-se àquela
recebida por Adão e Eva após terem pecado contra a lei de Deus. A Bíblia tem a
resposta plena desta questão. O apóstolo Paulo, em Romanos diz “que todos pecaram” (Rm 3.23) e dá a
ideia de que todos os seres humanos participaram da transgressão de Adão; e,
como indivíduos, tornaram-se pecadores. Ele explica os efeitos do pecado de
Adão: “Portanto, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo o pecado a
morte, assim também a morte passou a todos os homens” (Rm 5.12; ver: Sl 51.5).
O Salmista Davi declara: “Os ímpios se
desviam desde o ventre; andam errando desde que nasceram, falando mentiras”
(Sl 58.3).
O CASTIGO DO
PECADO
O pecado é tanto um ato como um
estado. É um ato por que o homem mesmo preferiu, de seu livre-arbítrio,
desobedecer a lei de Deus rebelando-se contra Ele. Porém, o pecado implica um estado pecaminoso porque o homem
quebrou a comunhão com o Seu Criador, separando-se dEle. Inevitavelmente,
segue-se à prática do pecado o juízo, ou seja, o castigo ordinário em
consequência do pecado (Gn 2.17; Rm 6.23). A partir do capítulo 3 de Genesis, a
Bíblia relata os efeitos imediatos do pecado na vida do homem (Gn 3.8).
Percebam algumas destas terríveis consequências ou castigos do pecado:
a)
O
pecado desfigurou a imagem divina do homem.
b)
O
pecado deu origem a um estado pecaminoso que afetou toda a raça humana (Ef
2.2,4). Neste sentido toda a raça humana é pecadora porque adquiriu a imagem
degenerada e decaída do seu pai (Rm 5.12).
c)
O
pecado acarretou punições naturais e físicas na vida do homem. Louis Berkhof
diz que são; “punições naturais e positivas” em que as leis naturais da vida
são violadas. Não se trata de punições imediatas à qualquer prática de pecado,
mas se trata daquelas doenças impregnadas na terra, no ar e nas águas. Essas
maldições naturais resultam da “maldição do pecado” no nosso planeta.
d)
O
pecado geral um conflito continuo moral e espiritual entre o corpo e alma de
cada criatura humana. O homem se encontrou dividido em si mesmo, e sua natureza
física e inferior, tornou-se frágil e subjugada aos poderes do pecado (Rm
7.24). O grande pregador Charles H.
Spurgeon falou em uma de suas pregações que “o mar todo fora do navio não causa
dano enquanto a água não penetra nele e lhe enche o porão. Aprendemos com esse
ensino de Spurgeon que o perigo está dentro de nós mesmos.
e)
O
pecado despertou a consciência do homem (Gn 3.7), ao abrir-se os olhos das suas
almas, tiveram a nítida certeza que haviam desobedecido a Deus.
f)
O
pecado trouxe a punição da morte física. “O salário do pecado é a morte” (Rm
3.23), a palavra “morte” (gr. Thanatos),
que significa a separação das partes física e espiritual do ser humano.
Indiscutivelmente, a separação de corpo e alma faz parte da penalidade imediata
do pecado.
g)
O
castigo disciplinador, refere-se a correção de Deus para com aquele que Ele
tomo por filho (Jo 15.12; Hb 12.6-8)
h)
A
punição final do pecado é a morte eterna, ou seja o juízo final contra o
pecado. A morte eterna é o fastígio e terminação da morte espiritual. Significa
a retribuição positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a
alma e espírito (Mt 10.28; 2 Ts 1.9; Hb 10 1.31; Ap 14.11).
Os castigos Divino, é sem sombra de dúvidas, uma exigência da sua
natureza Santa, para dar a justa retribuição as injustiças praticadas pelos
transgressores, Que, de forma deliberada ofendem e zombam do seu Criador (Gl
6.7). Como Jeremias profetizou “Mas que se gloriar,
glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, pois eu sou o SENHOR, que
pratico a fidelidade, e o direito e a justiça na terra, porque me agrado dessas
coisas, diz o SENHOR”. No entanto, nos maravilhamos no grande amor de Deus (Jo 3.16), em ter nos
enviado o Seu único FILHO, para propiciação pelos nossos pecados. Pelo que
podemos dizer diante destas coisas? Se Deus é por nós, que será contra nós?
Aquele que não poupou nem o próprio filho, mas, pelo contrário, o entregou por
todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? (Rm 8.31,32).
SOTERIOLOGIA
Soteriologia é em suma o conjunto de
doutrinas da salvação, a pelo menos umas vinte doutrinas relacionadas com a
nossa gloriosa salvação em Cristo. Esta salvação é uma milagrosa transformação
espiritual, operado na alma, na vida e no caráter, de toda a pessoa que, pela
fé, recebe Jesus Cristo como seu único salvador pessoal (Ef 2.8,9; 2 Co 5.17;
Jo 1.12; 3.5). Os termos Bíblicos para demonstrar essa salvação é: “nova
criatura” (conversão) e “tudo se fez novo” (Nova vida, novo e integro caráter).
Essa salvação, não se trata apenas de livramento de situações relacionadas a
esta vida, ou de livramento do inferno; a salvação abarca todos os atos e
processos redentores, bem como transformadores da parte de Deus para com o ser
humano e o mundo (isto é, a criação), através de Jesus Cristo, nesta vida e na
outra (Rm 13.11; Hb 7.25; 2 Co 3.18; Ef 3.19).
A nossa palavra “salvação” vem do
latim salvare, que significa
“salvar”, e de salus, “saúde” ou
“ajuda”. A palavra hebraica traduzida em português por “salvação” indica
segurança. O termo grego soteria, e
suas formas cognatas, tem a ideia de cura, recuperação, redenção, remédio,
bem-estar e resgate. Essa palavra pode ser usada em conexões totalmente físicas
e temporais, ou no sentido que diz respeito ao bem-estar da alma, presente e
eterna. A ideia de “salvar”, quando usada para indicar a salvação espiritual,
fala do livramento do pecado, da degradação moral e das penas que devem
seguir-se, com julgamento divino.
A salvação é um fato em si, isto é,
no sentido objetivo (lado Divino), e subjetivo (lado humano). No sentido
objetivo a salvação tem três aspectos, todos simultâneos: a justificação, é a mudança de posição
externa e legal do pecador diante de Deus, de condenados para justificados; a
regeneração, que nos declara filhos, tem a ver com a nossa condição espiritual
e interior; a santificação, é a mudança de caráter (mudança subjetiva); e a
mudança de serviço (mudança objetiva).
A salvação no sentido experimental,
ou seja na experiência humana (isto é subjetiva), e tem três tempo (não
aspecto): passado, presente e futuro:
v No passado. É chamada de justificação; é o que Deus fez por nós. É a
salvação da pena do pecado (1 Co 6.11; Rm 8.30,33; Rm 5.1; Gl 2.16).
v No presente. É definida como Santificação em conduta, diante do mundo,
é aquilo que Deus faz em nós agora (2 Co 7.1; 1 Ts 5.23; 1 Jo 2.6; Fl 2.12).
v No futuro. A salvação no tempo futuro refere-se a glorificação, é o
que Deus fará conosco na glória celestial (1 Pe 1.5). Será a salvação da
presença do pecado. Trata-se da nossa inteira conformação com Jesus Cristo (1
Jo 3.2; Rm 8.23; 13.11; Hb 9.27,28)
No sentido experimental, temos evidencias da nossa salvação,
relacionada ao tempo presente. São os
testemunhos do Espírito Santo em nosso interior (Rm8.16); da Palavra de Deus
(At 16.31); da nossa consciência (1 Jo 3.19); da transformação da nossa vida (2
Co 5.17); dos frutos produzidos (Mt 5.8; 7.16-20); da aversão ao pecado (1 Jo
3.9); do cumprimento da doutrina (2 Jo v9); do amor (comunhão) fraternal (Jo
13.35); e da vitória sobre o mundo (1 Jo 4.5).
SALVAÇÃO
SEGUNDO O ANTIGO TESTAMENTO
Embora a salvação apareça ali apenas
como algo no tempo, com da ira de algum inimigo, os rabinos após o período
patriarcal, criam na alma, no pós-vida, nos lugares celestiais. Mas a salvação
nas páginas do Antigo Testamento, especialmente no tocante à plenitude da
filiação, em que os homens se tornam herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo
Jesus. Esse é um conceito que escapou a teologia dos judeus, (O justo viverá
por sua “fé”, em Habacuque 2.4; fala da preservação física). Há passagens como:
Is 45.17; Dn 7.13ss; e Is 53, que entram no nível espiritual da salvação.
SALVAÇÃO
NO NOVO TESTAMENTO
Até mesmo uma leitura superficial
revelará que nem todos os autores do NT têm o mesmo ponto de vista acerca da
salvação. Não obstante, os seus pontos de vista são complementares e não
contraditórios. Nos evangelhos sinópticos
a salvação vem por meio de Jesus, Ele veio para salvar, Sua missão impõe certas
obrigação moral sobre os homens (Lc 19.9; Mc 3.4; Lc 7.50). A salvação requer
um coração contrito, a receptividade como a de uma criança, a renúncia de tudo
por causa de Cristo (Mt 7.13,14; Mc 8.34). No evangelho de João, neste evangelho temos um ponto de vista mais
similar ao de Paulo do que aos dos outros evangelhos sinópticos. O princípio de
filiação é associado à salvação, e isto é um discernimento penetrante. No livro de Atos, o perdão dos pecados, o
arrependimento, a conversão, a entrada no reino celestial, são elementos da
salvação, deixando claro que não pode haver glorificação sem o perdão dos
pecados e arrependimento, mais esses são apenas os passos iniciais da salvação.
Nas epístolas paulinas, neste ponto
encontramos os conceitos mais elevados, que, ser salvo significa vir a possuir,
finalmente, a “plenitude de Cristo”, que tudo para todos (Rm 8.17; Ef 3.19; Cl
2.9). Nas epístolas de Pedro, a passagem de 2 Pedro 1.4 encerra a declaração
mais significativa. Mostra-nos que chegamos a participar da “natureza divina”,
tendo escapado da corrupção que há no mundo por causa da cobiça.
CONCLUSÃO
A salvação
nos é outorgada pela graça por meio da fé, no único salvador de nossas almas,
Jesus o Cristo (At 4.12; Ef 2.8,9). Que realiza em nossas vidas, afim de nos
resgatar do reino das trevas para o reino da sua maravilhosa luz, tanto o
querer como o efetuar (Fl 2.13). por meio do seu único filho “a quem Deus
ofereceu como sacrifício propiciatório, por meio da fé, pelo seu sangue, para
demonstração da sua justiça. Na sua paciência, Deus deixou de punir os pecados
anteriormente cometidos; para demonstração da sua justiça no tempo presente,
para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3.25,26). Ainda ressoa em nossos
corações o apelo o Espírito Santos através do escritor da epístola aos Hebreus
quando diz: “Como escaparemos se
negligenciarmos tão grande salvação? Essa salvação, tendo sido anunciada
inicialmente pelo Senhor, foi depois confirmada a nós pelos que a ouviram” (Hb 2.3).
Pr. Jonas Freitas
de Jesus
Pastor na IEAD-CUITÉ-PB
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
v Bíblia Sagrada – Versão
Almeida século 21, editora Vida Nova
v Teologia Sistemática
Pentecostal
v Prof. Tiago Rosas – Doutrina
da Predestinação nas Assembleias de Deus, Apostila – disponibilizado em:
(Fb.com/TeologiaArminianaPentecostal).
v Mathew Henry - Comentário Bíblico.
v Louis Berkhof – Comentário
Bíblico, editora Luz Para o Caminho
v O Novo Comentário Bíblico,
Editora Central Gospel.
v Enciclopédia de Bíblia,
Teologia e Filosofia, volume 6, editora Hagnos.