COMEMORANDO O DIA DA ESCOLA DOMINICAL (Recitativo - Dramatização - Jogral - Homenagem aos professores) SÍNTESE HISTÓRICA As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel. Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês. Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrando o domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional. Embora haja começado a trabalhar em 1930, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira. Então, no dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos de Gloucester. HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra. O primeiro trabalho promovido pela Igreja Presbiteriana em nosso país, em língua portuguesa, foi a Escola Dominical. Isso aconteceu no Rio de Janeiro, no dia 22 de abril de 1862. A escola foi dirigida pelo Rev Ashebell Green Simonton, missionário presbiteriano. A Escola Dominical é o principal instrumento de evangelização e instrução. Geralmente, ela nasce antes da Igreja, e o seu rol de alunos é, quase sempre, maior do que o rol de membros da Igreja. Sem ela seria muito difícil levar o evangelho até os confins da terra. O terceiro domingo de setembro foi a data reservada pela Igreja Presbiteriana para a comemoração do Dia da Escola Dominical. Escola Dominical ..............................(Wally Alves Fernandes) Há uma Escola bendita Onde se aprende a verdade, Traz a mensagem inaudita Da graça e da liberdade. Nesta Escola conhecemos O que fizeram os heróis, Cujas vidas bem sabemos São para nós qual faróis. Vidas como a de Sansão, De Moisés e de Josué, Que nos falam ao coração E nos incitam à fé. Uma história tão bonita É a do jovem Daniel, De Ruth, a moabita E do justo irmão Abel. Também temos a história Do puro e manso José, Cujo exemplo, na memória, Nos mantém sempre em pé. Uma vida bem formada, Sempre nela se advinha De Dorcas, a bem-amada E de Ester, a rainha. Vidas assim consagradas Para a Deus Pai servir. Muitas mais nos são mostradas, São exemplos a seguir. Nesta Escola assim se aprende A Jesus a gente amar, Quem não vem se arrepende, A Deus não vai agradar. Esta Escola benfazeja, De valor tão sem igual, Vive aqui bem nesta Igreja, É a Escola Dominical! “Por favor, paizinho, vamos!” ..........................(Autor desconhecido) - Poesia para ser dramatizada - Personagens: narrador; pai jovem e criança; pai mais idoso e filha jovem não-crente Uma garotinha de olhos cintilantes, Rostinho alegre, olhar resplandecente, Assim falou: “Paizinho, vamos Vou até ao rio pescar.Lá eu repouso e posso descansar, A pesca é agora, Lá de Jesus, o amor eles ensinam, De como ele morreu por todos Os que o buscam”.Ah! Diz o pai: “Não... hoje, não, Pois trabalhei toda a semana agradável, todos afirmam. Vá saindo! e não me aborreça, Iremos à igreja outro dia!”Meses e anos, afinal se foram E o papai não mais ouviu o apelo: “Vamos à Escola Dominical!”..........Os dias da Infância se passaram. Agora que o pai envelhecera, E que da vida o fim se aproxima, Tempo ele encontra para à Igreja ir, Porém a filha, ao seu convite, diz:“Não... hoje, não, papai! Fiquei insone quase toda a noite, Recuperar eu devo, um pouco, o sono... Demais o meu semblante assusta...”Então, o pai para enxugar as lágrimas, A trêmula mão levanta, E relembrando os tempos que se foram, Distintamente, parece ouvir a suplicante voz E ver da criancinha o rosto resplandecente Para si voltado, com cintilante olhar, a lhe dizer:“Está na hora da Escola Dominical, não queres ir, papai?” APRESENTANDO MINHA ESCOLA(jogral por uma criança, um jovem e um adulto).........................Rev Thiago Rodrigues Rocha
QUEM É O PROFESSOR(A) DA ESCOLA DOMINICAL (Homenagem aos professores da nossa Escola Dominical)..............................Ana Maria Prado (Classe ...) A diretoria da Escola Dominical tem grande responsabilidade, diz a palavra de Deus: “ não havendo sábia direção, o povo cai” (Pv.11.14 e Ec.10.16). (Classe ...) O professor(a) da Escola Dominical possui muitas qualidades, entre as quais: ser aplicado na palavra de Deus, nas suas histórias, suas doutrinas e assuntos necessários ao bom desempenho de sua missão. TODOS - O aluno é o elemento mais importante da Escola Dominical. A escola existe por causa dele. (Classe ...) A posição espiritual do professor(a), é de honra e responsabilidade, pois ele ensina por amor a Deus, por gratidão a Deus e porque Deus ordenou (Mt. 28.19-21). (Classe ...) O professor(a), tem propósitos no ensino: ganhar almas para Jesus, desenvolver a espiritualidade dos alunos e treinar os alunos para a vida e para o serviço do Mestre. (Classe ...) O professor(a), deve ter preparo espiritual (l Pedro 3.15), intelectual, social, físico, ser disciplinado, paciente, dedicado, comprometido e pontual. (Classe ...) O material usado pelo professor(a), envolve a Bíblia, a revista da Escola Dominical, o esboço da lição, as fontes de consulta, a arrumação da sala, as boas vindas aos alunos e visitantes, os cumprimentos aos aniversariantes e a oração constante. (Classe ...) O professor(a) tem seus métodos de ensino, podendo ser a preleção (Mt. 5.1), perguntas e respostas, o método de discussão, da leitura, das tarefas, o demonstrativo e o audiovisual. (Todo o Departamento Infantil) O professor(a) pode usar como acessórios de ensino: quadro, gravuras, flanelógrafo, projetor, transparência, slides, mapas bíblicos, livros de trabalho, manuais, lápis de cores e cartolina. (Classe ...) O professor(a) precisa ser crente fiel, vestir a camisa de discipulador de Cristo, assíduo, preparar-se com antecedência para as aulas, e entender a Escola Dominical como prioritária e fundamental na construção do reino de Deus. (Superintendência) Afinal a Escola Dominical, está trabalhando no sentido de levar seus alunos à estatura e semelhança de Cristo (Ef. 4. 11-16) e para isto os professores são guia e modelo. O que ensina, esmere-se em fazê-lo (Rm 12.7b). TODOS - “Queridos professores da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana de ...., nós agradecemos a Deus por suas vidas e somos gratos por todo o ensino que nos têm dispensado. Abençoados sejam vocês pelo Senhor, constantemente, por tudo que fazem por nós!” |
segunda-feira, 28 de março de 2011
COMEMORANDO O DIA DA ESCOLA DOMINICAL (Recitativo - Dramatização - Jogral - Homenagem aos professores)
segunda-feira, 21 de março de 2011
A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA
10º Lição - 04 de Agosto de 2011
A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA
Texto Áureo: Mt. 25.34-36 – Leitura Bíblica: Is. 58.6,8,10,11; Tg. 2.14-17
Pb. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
Objetivo: Refletir com os alunos sobre a atuação social da igreja, a fim de que sejamos zelosos no cuidado aos necessitados e na diminuição da desigualdade social.
INTRODUÇÃO
Ao Longo deste trimestre o assunto da atuação social da igreja tem voltado à tona nas lições estudadas. Tal ênfase é justificada em virtude da relevância desse tema para a igreja. Infelizmente, poucas igrejas atentam para a responsabilidade social, não reconhecem que se trata de uma doutrina bíblica. A fim de demonstrar a fundamentação desse ensino na Palavra de Deus, discorremos, na aula de hoje, sobre a atuação social no Antigo e no Novo Testamento.
1. ATUAÇÃO SOCIAL, UMA NECESSIDADE
A atuação social é uma necessidade tanto no contexto da igreja quanto fora dela. No Brasil, o déficit social é histórico, muito ainda precisa ser feito para diminuir a desigualdade social. É bem verdade, conforme destacou o Senhor Jesus, que os pobres sempre teremos conosco (Jo. 12.1), por outro lado, isso não deve eximir a igreja da sua responsabilidade social, considerando suas limitações e possibilidades. A pirâmide social brasileira é composta por uma base de pobres que trabalha intensamente, quando esses conseguem emprego. Ademais, os salários são baixos, enquanto que uma minoria vive regaladamente. Um dos problemas dessa realidade está na constituição cultural da riqueza, que, em sua maioria, é insensível à causa do pobre. Estudos comprovam que a realidade da riqueza e pobreza tem algumas particularidades culturais. Os ricos ostentam seus bens e atribuem aos pobres a incompetência pela miséria. Essa é uma condição da sociedade distanciada dos valores cristãos. Mesmo entre os evangélicos, Max Weber que o diga, existe a crença difundida de que a prosperidade material, para ser usufruída egoisticamente, é benção de Deus, ainda que essa seja angariada desonestamente. A atuação da igreja, diante dessa realidade, deve ser a de criar meios para diminuir a condição extrema de pobreza das pessoas, sejam evangélicas ou não. Além de “dar o peixe”, e preciso, às vezes, “ensinar a pescar”, investindo na formação educacional e profissional das pessoas. Mas isso apenas não é suficiente, é preciso instruir os membros da igreja para não se envolverem o apoiarem práticas sociais que impliquem retenção dos direitos comuns das pessoas. A estrutura social precisa ser modificada, é preciso que os pobres tenham maiores oportunidades, e para isso, devemos cobrar dos governantes garantias constitucionais, investimento em políticas públicas de saúde, educação e segurança, fiscalizando a fim de que os recursos sejam honestamente aplicados. Isso tem tudo a ver com o Reino de Deus, considerando que os súditos do Reino de Deus têm uma visão diferenciada da política e da economia. A política da Igreja é a de Jesus, que põe o amor, a generosidade e solidariedade em primeiro plano. A economia de Jesus é a dos tesouros celestiais, onde o ladrão não rouba, nem a traça corrói, e que coloca pessoas, não o dinheiro em primeiro lugar. Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, aborda a questão da justiça social, a Bíblia revela o cuidado do Senhor em relação aos necessitados.
2. ATUAÇÃO SOCIAL NO ANTIGO TESTAMENTO
Ao longo do Antigo Testamento, existem várias passagens bíblicas que tratam sobre temas sociais. No Pentateuco - contra o preconceito em relação às necessidades especiais: “Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv. 19.14); do idoso: “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv. 19.19.32); na aplicação da justiça: “Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida. Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito” (Lv. 19.35,36); contra a opressão ao assalariado: “Não oprimirás o diarista pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que está na tua terra e nas tuas portas. No seu dia lhe pagarás a sua diária, e o sol não se porá sobre isso; porquanto pobre é, e sua vida depende disso; para que não clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado” (Dt. 24.14,15). Nos Provérbios – sobre o cumprimento das promessas: “Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo” (Pv. 3.28); na utilização de meios escusos contra o povo: “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer” (Pv. 11.1); contra as pessoas que somente valorizam os ricos: “O pobre é odiado até pelo seu próximo, porém os amigos dos ricos são muitos. O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado” (Pv. 14.20,21); “O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador, o que se alegra da calamidade não ficará impune” (Pv. 17.5); “O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta de alimento” (Pv. 28.3). Os livros dos profetas estão repletos de denúncias contra as injustiças sociais, em relação aos que acumulam propriedades à custa da opressão dos pobres: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!” (Is. 5.8); “Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito, que se serve do serviço do seu próximo sem remunerá-lo, e não lhe dá o salário do seu trabalho” (Jr. 22.13). “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta” (Am. 5.12); “Ai daquele que, para a sua casa, ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar do poder do mal!” (Hc. 2.9).
3. ATUAÇÃO SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO
Ao longo do Novo Testamento nos deparamos com vários textos que se opõem à injustiça social e conclamam a igreja à atuação social. Jesus, em suas palavras, foi bastante contundente a esse respeito: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada”. (Mc. 12.28-34). No Atos dos Apóstolos, no tocante ao cuidado com os necessitados da igreja: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (At. 4.32-35); e própria instituição do diaconato tinha como fim diminuir as necessidades sociais na igreja: “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio” (At. 6.1-7). Na Epístola de Tiago - contra o preconceito em relação ao pobre: “Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?” (Tg. 2.1-4); do auxílio para o sustento: “E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg. 2.15-17); e contra a opressão do pobre pelos ricos: “Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a terra, e vos deleitastes; cevastes os vossos corações, como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu (Tg. 5.1-6). Esses textos são autoexplicativos e suficientes para mostrarem a relevância que a igreja deve dar à atuação social.
CONCLUSÃO
Muitas igrejas ainda desprezam a Palavra de Deus no que tange à atuação social. Há uma ilustração apropriada sobre a passagem de um mendigo, em dias distintos, na casa de um espírita, de um católico e de um evangélico. Conta-se que em cada uma das casas o mendigo recebeu respostas diferentes à sua necessidade, detalhe, tanto o espírita quanto o católico e o evangélico tinham apenas um pão. O espírita, apelando para a filantropia como forma de salvação, deu o pão inteiro ao mendigo e ficou com fome. O católico, na dúvida se a salvação seria somente pela fé, repartiu o pão ao meio e deu a metade ao mendigo. O evangélico, crendo na salvação pela graça, por meio da fé, respondeu que somente tinha um pão, e que, por isso, iria comê-lo e orar pelo mendigo. Essa é uma ilustração que reflete a ausência de atuação social de muitas igrejas evangélicas. O evangélico tem toda razão ao afirmar que a salvação é pela graça, por meio da fé, não vem das obras para que ninguém se glorie (Ef. 2.8.9), mas esquecem do versículo 10, que diz que fomos salvos “para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI, R. Cristianismo e política. Viçosa: Ultimato, 2002.
LIMA, P. C. Teologia da ação política e social da igreja. Rio de Janeiro: Renascer, 2005.
terça-feira, 15 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
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